AMAZONIA:
UM BRASIL DESAFIADOR.
A construção de grande quantidade e hidrelétricas na região amazônica é
um atentado mortal contra o meio ambiente. A energia elétrica gerada através dos desvios e represamento de rios e lagos é uma atitude mortal contra a natureza e jamais pode ser dita, sustentável. Alterando profundamente o meio
ambiente tanto humano quanto natural, intervem de forma desastrosa em ambientes estáveis, desestruturando-os. Energia sustentável é a energia solar!
UHE Santo Antônio do
Jari
Local: entre Amapá e Pará, no rio Jari
Potência: 373,4 MW
Previsão de funcionamento: outubro de 2014
Local: entre Amapá e Pará, no rio Jari
Potência: 373,4 MW
Previsão de funcionamento: outubro de 2014
UHE Marabá
Local: Tocantins, Maranhão e Pará, no rio Tocantins, entre os municípios Bom Jesus do Tocantins (PA), Brejo Grande do Araguaia (PA), Marabá (PA), Palestina do Pará (PA), São João do Araguaia (PA), Ananás (TO), Araguatins (TO), Esperantina (TO), São Sebastião do Tocantins (TO) e São Pedro da Água Branca (MA).
Potência: 2.160 MW
Previsão de funcionamento: fevereiro de 2022
Local: Tocantins, Maranhão e Pará, no rio Tocantins, entre os municípios Bom Jesus do Tocantins (PA), Brejo Grande do Araguaia (PA), Marabá (PA), Palestina do Pará (PA), São João do Araguaia (PA), Ananás (TO), Araguatins (TO), Esperantina (TO), São Sebastião do Tocantins (TO) e São Pedro da Água Branca (MA).
Potência: 2.160 MW
Previsão de funcionamento: fevereiro de 2022
UHE Água Limpa
Local: Mato Grosso, no rio Das Mortes, entre os municípios General Carneiro e Novo São Joaquim.
Potência: 380 MW
Previsão de funcionamento: janeiro de 2020
Local: Mato Grosso, no rio Das Mortes, entre os municípios General Carneiro e Novo São Joaquim.
Potência: 380 MW
Previsão de funcionamento: janeiro de 2020
UHE Tabajara
Local: Rondônia, no rio Ji-paraná, no município Machadinho
Potência: 380 MW
Previsão de funcionamento: novembro de 2020
Local: Rondônia, no rio Ji-paraná, no município Machadinho
Potência: 380 MW
Previsão de funcionamento: novembro de 2020
UHE Castanheira
Local: Mato Grosso, no rio Arinos, no município Juara
Potência: 192 MW
Previsão de funcionamento: abril de 2021
Local: Mato Grosso, no rio Arinos, no município Juara
Potência: 192 MW
Previsão de funcionamento: abril de 2021
UHE Salto Augusto Baixo
Local: Entre Mato Grosso e Amazonas, no rio Juruena, entre os municípios Apiacás (MT), Cotriguaçu (MT), Nova Bandeirantes (MT) e Apuí (AM)
Potência: 1.461 MW
Previsão de funcionamento: janeiro de 2022
Local: Entre Mato Grosso e Amazonas, no rio Juruena, entre os municípios Apiacás (MT), Cotriguaçu (MT), Nova Bandeirantes (MT) e Apuí (AM)
Potência: 1.461 MW
Previsão de funcionamento: janeiro de 2022
UHE São Simão Alto
Local: entre Mato Grosso e Amazonas, no rio Juruena, entre os municípios Apiacás (MT), Apuí (AM) e Cotriguaçu (MT)
Potência: 3.509 MW
Previsão de funcionamento: janeiro de 2022
Local: entre Mato Grosso e Amazonas, no rio Juruena, entre os municípios Apiacás (MT), Apuí (AM) e Cotriguaçu (MT)
Potência: 3.509 MW
Previsão de funcionamento: janeiro de 2022
UHE Torixoréu
Local: entre Mato Grosso e Goiás, no rio Araguaia, entre os municípios Baliza (GO), Mineiros (GO), Riberãozinho (MT), Doverlândia (GO), Ponte Branca (MT) e Torixoréu (MT)
Potência: 408 MW
Previsão de funcionamento: fevereiro de 2022
Local: entre Mato Grosso e Goiás, no rio Araguaia, entre os municípios Baliza (GO), Mineiros (GO), Riberãozinho (MT), Doverlândia (GO), Ponte Branca (MT) e Torixoréu (MT)
Potência: 408 MW
Previsão de funcionamento: fevereiro de 2022
UHE Ferreira Gomes
Local: Amapá, no rio Araguari, no município Ferreira Gomes
Potência: 252 MW
Previsão de funcionamento: 2015
Local: Amapá, no rio Araguari, no município Ferreira Gomes
Potência: 252 MW
Previsão de funcionamento: 2015
UHE Cachoeira Caldeirão
Local: Amapá, no rio Araguari, no município Ferreira Gomes e Porto Grande
Potência: 219 MW
Previsão de funcionamento: janeiro de 2017
Local: Amapá, no rio Araguari, no município Ferreira Gomes e Porto Grande
Potência: 219 MW
Previsão de funcionamento: janeiro de 2017
UHE Castelhano
Local: entre Maranhão e Piauí, no rio Parnaíba, entre os municípios Parnarama (MA), São Francisco do Maranhão (MA), Amarante (PI) e Palmeirais (PI)
Potência: 64 MW
Previsão de funcionamento: 2015
Local: entre Maranhão e Piauí, no rio Parnaíba, entre os municípios Parnarama (MA), São Francisco do Maranhão (MA), Amarante (PI) e Palmeirais (PI)
Potência: 64 MW
Previsão de funcionamento: 2015
UHE Colíder
Local: Mato Grosso, no rio Teles Pires, no município Nova Canaã do Norte
Potência: 300 MW
Previsão de funcionamento: dezembro de 2015
Local: Mato Grosso, no rio Teles Pires, no município Nova Canaã do Norte
Potência: 300 MW
Previsão de funcionamento: dezembro de 2015
UHE Sinop
Local: Mato Grosso, no rio Teles Pires, entre os municípios Cláudia, Ipiranga do Norte, Itaúba, Sinop e Sorriso
Potência: 400 MW
Previsão de funcionamento: janeiro de 2018
Local: Mato Grosso, no rio Teles Pires, entre os municípios Cláudia, Ipiranga do Norte, Itaúba, Sinop e Sorriso
Potência: 400 MW
Previsão de funcionamento: janeiro de 2018
UHE Toricoejo
Local: Mato Grosso, no rio das Mortes, entre os municípios Novo São Joaquim, General Carneiro e Barra do Garças
Potência: 76 MW
Previsão de funcionamento: 2016
Local: Mato Grosso, no rio das Mortes, entre os municípios Novo São Joaquim, General Carneiro e Barra do Garças
Potência: 76 MW
Previsão de funcionamento: 2016
UHE Bem Querer
Local: Roraima, no rio Branco, nas proximidades do município Caracaraí
Potência: 708 MW
Previsão de funcionamento: janeiro de 2016
Local: Roraima, no rio Branco, nas proximidades do município Caracaraí
Potência: 708 MW
Previsão de funcionamento: janeiro de 2016
Próximo
daqui, está-se construindo o maior entroncamento de energia elétrica do pais,
aqui, nos arredores de Parauapebas.
Com
tanta energia potencial disponível e tantas transformações ambientais ocorrendo,
o estado do Pará e toda a região amazônica esta aos poucos se transformando num
celeiro de energia dita sustentável. O rastro de ameaças e destruição ao meio
ambiente deixa a marca da hecatombe atômica. Vidas e mais vidas e costumes
milenares são desperdiçados para dar lugar a estas potentes usinas. Nem
consideramos as possibilidades das energias ainda alternativas nesta pátria,
como a solar, a eólica, o hidrogênio ainda nem se fala e tantas outras formas
de produção e geração. Estamos atavicamente presos as hidrelétricas. Não enxergamos alternativas. Mas a evolução humana e social não acompanha o sucesso
dessas transformações tão poderosas.
Parauapebas
é uma cidade media pré-amazônica. Surge por volta de 1983. Logo se transforma
num centro comercial dinâmico e populoso. Em apenas 24 anos de historia, sua
população atinge o ápice em 2012, com estimados 183 mil pessoas. A cidade
explode neste ano, com a bolha imobiliária trazida por empreendedores locais e
de Goias. A área urbana ve seu crescimento exponenciar-se, sendo ampliado em
sete vezes. Avenidas, bairros inteiros, centros comerciais surgem do nada e se
consolidam em dois, três anos. Transforma-se numa nova cidade, irreconhecível
para quem ficou este tempo fora. É uma explosão, um inchaço espetacular e
oneroso para seu futuro.
No
bojo desse crescimento exagerado, mais da metade das famílias estão endividadas,
com grande parcela do seu rendimento mensal comprometido. É uma população
flutuante, que com o pleno emprego de então, acredita poder viver numa cidade que lhes deu tudo. Ledo engano. Algo
não vai bem no mercado internacional do minério de ferro.
E
interessante notar que este mercado nunca preocupou Parauapebas. Como cidadãos
que vivem o sonho do pleno emprego, com o restante do pais indo bem, fomos
surpreendidos com a quebra do mercado internacional do minério. E dai nada mais
deu certo. Apenas perdas, isolamento, descrença e com a crise instalada,
percebeu-se o enorme vazio em que foi fundada e sustentada todos os anos que se
esperou da mineradora a cura de todos os males e a possibilidade de todas as
panaceias. Parece algo ensaiado. As famílias se endividam, os loteamentos viram
residências, a cidade expande-se e a crise financeira se instala sem as
questões básicas e estruturas nunca terem sequer sido citadas pelos grupos de
poder.
Quando
falamos questões básicas e estruturantes falamos de saneamento básico, saúde,
educação, transporte, meio ambiente e sociedade (segurança). Nunca conversamos
como comunidade sobre estas questões. A maioria retinha o sonho de voltar as
suas origens. Apenas a expansão urbana mostrou o contrario que muitos tinha
como objetivo plantar raízes aqui, apesar das dificuldades e limitações citadas.
CONTINUA...
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