quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Mudanças nos EUA



Acordo permitirá retomada de voos comerciais entre Cuba e Estados Unidos
  • 16/02/2016 16h58
  • Havana
Da Agência Ansa






Os governos de Cuba e dos Estados Unidos (EUA) firmaram hoje (16) um acordo que permitirá a retomada de voos comerciais entre as duas nações, informou o Departamento de Transportes norte-americano. O acordo foi assinado pelos secretários dos Transportes dos EUA, Anthony Foxx, e de Cuba, Adel Yzquierdo Rodriguez, em um hotel em Havana.

"Hoje é um dia histórico para as relações entre Havana e Washington", destacou Foxx. Segundo o secretário, o acordo desta terça-feira representa um "marco histórico" nas relações entre Cuba e Estados Unidos. O anúncio do acordo é um dos mais importantes desde que os dois países anunciaram a retomada de relações em dezembro de 2014, após mais de 50 anos de desavenças políticas.

Com o avanço diplomático, companhias aéreas devem retomar nos próximos meses a rota, interrompida há décadas. Empresas como American Airlines, Delta Airlines, United Airlines, JetBlue e Southwest já manifestaram interesse. Atualmente, norte-americanos e cubanos que precisam ir a Cuba viajam em aviões fretados, que são, além de caros, muito difíceis de agendar. Além disso, as viagens precisam ser coordenadas com agentes do governo dos EUA.

A retomada dos voos comerciais entre Cuba e Estados Unidos deve ajudar uma das maiores fontes de renda da ilha, o turismo. Calcula-se que 160 mil turistas norte-americanos visitaram Cuba apenas no ano passado. Além disso, milhares de cidadãos cubano-americanos poderão visitar seus familiares com mais facilidade.

Brasil e Estados Unidos farão estudo sobre microcefalia associada ao Zika
  • 16/02/2016 12h22
  • Brasília
Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil




 
O Ministério da Saúde e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças Transmissíveis dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) iniciam hoje (16) um estudo de controle de microcefalia relacionada ao vírus Zika. A pesquisa é desenvolvida na Paraíba e conta com a participação de 17 técnicos do CDC e nove do ministério, além de técnicos do governo do estado.

O anúncio do início do estudo será feito pelo ministro da Saúde, Marcelo Castro, durante reunião que ocorre hoje em Brasília com 24 embaixadores de estados integrantes da União Europeia. Ainda segundo o Ministério da Saúde, a pesquisa tem como objetivo estimar a proporção de recém-nascidos com microcefalia associada ao Zika e os riscos provocados pela infecção.

Por meio de nota, o ministério informou que a equipe do CDC já desembarcou no Brasil para dar início ao trabalho de pesquisa. Serão feitas reuniões com autoridades locais, além de entrevistas e coleta de amostras de sangue para exames complementares de Zika e doenças como citomegalovírus e toxoplasmose.

Mulheres
O trabalho, de acordo com o comunicado, será realizado durante 50 dias com a coleta de informações de mulheres que tiveram bebês com ou sem microcefalia recentemente na Paraíba. Para cada caso com microcefalia, serão escolhidas três mães da mesma região cujo bebê não tem a doença. A expectativa é que cerca de 800 pacientes sejam avaliados. O estudo deve ser concluído em abril próximo.

Dados da Ministério da Saúde mostram que a Paraíba é o segundo estado com o maior número de casos suspeitos de microcefalia associada ao Zika, atrás apenas de Pernambuco. O estado notificou 756 casos, sendo 54 confirmados, 275 descartados e 427 em investigação.

Nos próximos dias 23 e 24, a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde, Margaret Chan, visita o Brasil para acompanhar os esforços do governo no combate ao vírus Zika e à microcefalia.
Edição: Kleber Sampaio

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