“Trabalhamos
mais e ganhamos menos”, diz Lázaro sobre Jay-Z e Beyoncé
Publicado
há 3 dias - em 7 de abril de 2016 » Atualizado às 10:20
Categoria » Variedades
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Taís Araújo e Lázaro Ramos gravaram cenas da
segunda temporada de “Mister Brau” no Carnaval de Salvador
Por Giselle
de Almeida Do Uol
Mister Brau (Lázaro
Ramos) ganhará uma “rival” à altura na segunda temporada da série,
que estreia dia 12: ninguém menos que Michele (Taís Araújo), que deslancha sua
carreira internacional cantando sucessos de Lenine e Lulu Santos nos Estados
Unidos. O casal pop está cada vez mais próximo de atingir o patamar de Jay-Z
e Beyoncé,
astros que o jornal “The Guardian” já comparou aos atores brasileiros numa
reportagem. Mas eles não entram na onda, que fique bem claro.
“Encaro como uma piada. Achei
legal, bacana, mas a conta bancária não é a mesma, a quantidade de funcionários
não é a mesma, a carga de trabalho não é a mesma. A gente trabalha muito mais e
ganha muito menos”, brinca Lázaro.
Mas uma coisa o casal não nega:
os dois se divertem horrores ao brincarem de popstars na série. Em Salvador, os
dois experimentaram o que os ídolos do axé sentem ao arrastarem uma multidão
durante o Carnaval. Preparados para gravarem poucas cenas de passagem na folia
baiana, os dois se empolgaram e animaram um trio de verdade.
Michele (Taís Araújo) faz sucesso internacional como
cantora
“A gente não estava esperando
nada. Quando chegamos lá fomos tão bem recebidos, e os artistas que a gente
encontrava estavam tão disponíveis que a gente começou a fazer um monte de
cenas. Falamos para os roteiristas: Claudia Leitte fez essa, Carlinhos Brown
fez essa…’. E aconteceu uma coisa inusitada: a Ivete ficou doente e não foi.
Não sei de onde tirei isso, mas olhei para a banda dela e disse: Tim Maia.
Puxamos o trio, e foi lindo. Era a primeira vez que a gente ia para a rua num
lugar com muita gente, e deu para entender o que a série significou”, lembra o
ator.
Taís, que já tinha sentido o
gostinho do sucesso popular com as Empreguetes de “Cheias de Charme”, afirma
que ser cantora, no entanto, só mesmo na ficção. “Vida de popstar é muito barra
pesada, eu não aguentaria. É uma rotina muito da noite, eu sou do dia, fico
logo mal-humorada, não tenho a menor vocação”, afirma.
Penha (Taís Araújo), Rosário (Leandra Leal) e Cida
(Isabelle Drummond): as Empreguetes fizeram sucesso em “Cheias de Charme”
Mas nas gravações em que tem que
encarar um palco e uma plateia, ela se realiza. “É tão legal! Fica cheio, tem
umas caravanas, é tão engraçado! O dia que a gente grava só a plateia é o mais
legal, porque vira um show de verdade. No ano passado o povo não tinha menor
noção de nada, era uma vergonha. Mas agora a série já foi ao ar, todo mundo
gritava: ‘Lindo, tesão, bonito, gostosão!'”, diverte-se a atriz.
Segundo Lázaro, a
apresentação do faz de conta é até mais difícil por conta de tantas
repetições. Mas na hora do ‘gravando’ bate a emoção – e também a ansiedade –
que antecede um show de verdade. “É maravilhoso botar essas roupas, ver todo
mundo cantando junto. Eu me arrepio como se fosse cantor. Teve um dia que a
plateia tinha 1.500 figurantes, as pessoas começaram a gritar. Eu estava
nervoso, porque não podia errar a letra nem a coreografia. Os dois primeiros
takes eu fiz mal”, conta.
Na trama da segunda temporada,
nem todo o sucesso de Michele significa que a vida do casal está em seu melhor
momento. Por um lado, ela, que se apresenta em casas noturnas de Nova York,
sente-se um tanto deslocada.
Picucha (Fernanda Montenegro) e o
cantor Francis Farmer (Lázaro Ramos) na série “Doce de Mãe”
“Ela está acostumada a um show
mais popular, com não sei quantas mil pessoas, o povo aplaudindo. Aqui é uma
coisa sofisticada, ela não se identifica. Além disso, ela morre de saudade da
vida deles no Brasil”, afirma Taís, que mostrou afinação ao interpretar
“Paciência”, de Lenine, no dia que o UOL acompanhou uma gravação da série.
Já Brau fica meio incomodado com
a atenção voltada para a mulher. “Como todo bom personagem, ele é cheio de
defeitos. Fica com ciúme, com inveja. E fica sem criatividade, não consegue
compor músicas, porque Michele é a musa dele”, avalia Lázaro, que já brincou de
cantor também em “Ó Paí, Ó” e na série “Doce de Mãe”, onde viveu o ídolo
do “axénejo universitário” Francis Farmer.
Tags: Beyoncé
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